tag:blogger.com,1999:blog-63365630381030806652024-03-19T11:08:54.634+00:00mau génio não é mau feitiogenio.feitio@gmail.com@nahttp://www.blogger.com/profile/15665308004415907118noreply@blogger.comBlogger66125tag:blogger.com,1999:blog-6336563038103080665.post-76357005383074011062009-09-13T13:35:00.003+01:002009-09-13T13:41:53.824+01:00os fios soltaram-seÉ verdade. Voltei a soltar os fios. O fiossoltos não é só um blog, sou eu, e porque já era tempo, voltei a ser eu. Mudei os caixotes que andavam aí espalhados e estou de regresso a casa, à minha casa, <span style="font-size:130%;"><a style="font-weight: bold;" href="http://fiossoltos.blogspot.com/">O Fiossoltos.</a><br /><br /><br /><blockquote></blockquote><br /></span>@nahttp://www.blogger.com/profile/15665308004415907118noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6336563038103080665.post-88018685520746308492009-09-12T20:50:00.005+01:002009-09-12T21:11:37.248+01:00obras [coloridas]Depois da mudança de casa. Depois de meia semana de férias. Depois de uma semana de trabalho. Chegaram as obras. Tem sido um corropio entre mudar móveis de um sítio para o outro e depois tornar a mudá-los para onde estavam. Compras de tintas e mais tintas [não vou falar das tintas gastas pela ajuda que tenho tido], chuveiro e torneiras, parafusos e porcas, varões e cabides, puxadores e dobradiças, tomadas e interruptores, azulejos e chão. Chove pó por todo o lado. Há coisas fora do sítio por toda a casa. Há chão colocado e por colocar. Paredes pintadas e por pintar. Na sala parece que caiu uma bomba, ficaram as paredes [por enquanto] e a lareira é um monte de entulho, a cozinha irá a seguir, assim como o wc, o que significa, mais pó e mais entulho.<br />Gosto de obras, gosto de obras com quem as sabe fazer e o meu <span style="font-style: italic;">handy man </span>sabe. Mas as obras têm uma coisa chata, para mim, é que morro de curiosidade de ver a obra acabada, o resultado final. Desta vez, é tudo apenas ao meu gosto e não tive de negociar a cor das paredes, o que é muito bom, porque em caso de arrependimento [que aconteceu] pode-se sempre ir à loja comprar mais um balde de tinta [o que também aconteceu] e não tenho de ouvir "eu bem te disse", o que diga-se de passagem é um alívio, principalmente quando o único trabalho dos que usam o "eu bem te disse" é ficarem sossegadinhos no sofá à espera que alguém vá buscar os catálogos e puxe pelo neurónio. Enfim, <span style="font-style: italic;">mudam-se os tempos, mudam-se as vontades</span> e, eu cansadinha que estava de bejes e tom pastel resolvi dar cor à minha vida e para o fazer comecei na casa. Cor é o que não falta nestas paredes e aos poucos a casa, mais do que ter o ar que eu esperava, está a transformar-se na Minha casa, para onde me apetece sempre voltar, onde gosto de estar, onde me sinto bem, onde me sinto... finalmente em casa.<br /><br /><br /><blockquote></blockquote>@nahttp://www.blogger.com/profile/15665308004415907118noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6336563038103080665.post-23690007189252371162009-09-10T04:28:00.000+01:002009-09-10T04:29:38.037+01:00na mouche<a href="http://alterei-o-ego.blogspot.com/"><span style="font-style: italic;">"Estar triste vem depois de estar zangada e pouco antes de estar resignada. é o meio termo para a paz."</span></a><br /><br /><br /><blockquote></blockquote>@nahttp://www.blogger.com/profile/15665308004415907118noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6336563038103080665.post-47486827498092368302009-09-09T09:09:00.002+01:002009-09-09T09:11:29.555+01:00há sempre uma primeira vezChove a cântaros e estou de férias. Não me lembro de chuva durante as minhas férias, mas pelo menos chove em grande e a trovoada? Mesmo a estalar por cima de mim. Em grande, como não podia deixar de ser.<br />[ainda bem que tenho mais que fazer do que ir para a praia]<br /><br /><br /><blockquote></blockquote>@nahttp://www.blogger.com/profile/15665308004415907118noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6336563038103080665.post-90162567132155973772009-09-07T21:25:00.004+01:002009-09-08T00:27:07.961+01:00os meus carros e as CremildesNo meu primeiro carro, um Fiat Punto [a bem dizer foi o segundo mas o primeiro não conta], habitou uma Cremilde. Um dia, ao olhar para o retrovisor direito, vi-a recolher-se aos seus aposentos que ficava atrás do espelho. Tinha uma teia do lado de fora, devia ser a varanda dela. Durante meses lá a fui vendo, até que um dia, talvez pensando que eu não sairia com o carro, terá ido dar uma volta e ficou apeada, ou desabrigada, neste caso.<br />No meu segundo carro, um Smart Forfour, também viveu uma Cremilde. A Cremilde II ou era mais inteligente ou achando que a casa da antecessora ficava numa zona ventosa, decidiu acentar arraiais dentro do carro. Não sei onde ficava o seu refúgio, mas via-a muitas vezes passear-se alegremente pelo tecto, por vezes tecia um fio e ficava ali, suspensa. Não sei o que lhe aconteceu, mas deixei de a ver.<br />No meu actual carro, já tinha dado por falta de uma okupa, mas nas férias a Cremilde III, talvez cansada da pacatez do Alentejo ou porque o tempo seco lhe causava alergias, resolveu mudar de casa e infiltrou-se. Vi-a na viagem para Lisboa. A alcatifa do tecto não lhe agradava muito, por isso, ia passeando no vidro do pára-brisas. Era um tanto ao quanto atrevida. Ainda um dia destes a apanhei a tomar banhos de sol no tablier. Hoje, depois de sair da Ikea, voltei a vê-la, lá andava ela pelo pára-brisas, eu vinha de vidro aberto e ela deve ter querido apanhar um ventinho, lixou-se e voou. Agora que tenho o apê liberto acho que vou por um anúncio, é que até acho giro ter uma aranha no carro, uma Dona Cremilde, como diria o T.<br /><br /><br /><blockquote></blockquote>@nahttp://www.blogger.com/profile/15665308004415907118noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6336563038103080665.post-88301329637879412442009-09-07T20:48:00.000+01:002009-09-07T20:49:20.009+01:00indecisõesCanais a mais, séries a mais e não tarda estou doida.<br /><blockquote><br /><br /></blockquote>@nahttp://www.blogger.com/profile/15665308004415907118noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6336563038103080665.post-54462600196944382872009-09-03T14:31:00.000+01:002009-09-03T14:33:22.685+01:00apostoQue o PS vai perder as eleições.<br /><br /><br /><blockquote></blockquote>@nahttp://www.blogger.com/profile/15665308004415907118noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6336563038103080665.post-78366537384599892032009-09-03T00:21:00.002+01:002009-09-03T00:23:21.199+01:00demasiado[s]demasiadas coisas para registar, demasiado cansaço para escrever. Fica para depois, quando já não fôr tudo demasiado.<br /><br /><br /><blockquote></blockquote>@nahttp://www.blogger.com/profile/15665308004415907118noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6336563038103080665.post-784559981336239442009-09-01T23:24:00.000+01:002009-09-01T23:34:37.215+01:00quem é zon está onE eu tenho estado off. Deixei [temporariamente] de ter canais decentes na televisão em contrapartida, tenho-me entretido bastante com os caixotes espalhados pela casa. No sábado mãos amigas vieram dar uma ajuda. Foi uma grande ajuda e, depois de fazer três mudanças sozinha, agora, que de facto estou sozinha, tive ajuda. No mínimo é irónico. Ironias à parte e sem as minhas crianças a cirandar pela casa, lá se vai transformando num verdadeiro lar. Quando aqui entrei e vi a casa vazia tive um baque, afinal não me parecia assim tão... sei lá... mas aos poucos, todos os dias vai tomando forma. Borbulham-me ideias, muitas delas vou ser eu mesma a executá-las, o que para dizer a verdade me está a dar um gozo tremendo. Afinal é só a minha primeira verdadeira casa. há um sabor especial em não depender da opinião de ninguém e, depois de anos de vida pintada de tons beje, a cor voltou à minha casa e à minha vida. Preciso de cor à minha volta e é nesse sentido que vou elaborando cada pormenor que planeio.<br />Hoje disseram-me que estou diferente, nada de mais, não é a primeira vez que o oiço, a diferença está em que estou de facto diferente, sinto-me leve.<br />Estou feliz na minha nova casa, na casa do Nemo.<br /><br /><br /><blockquote></blockquote>@nahttp://www.blogger.com/profile/15665308004415907118noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6336563038103080665.post-61517857176098203372009-08-29T00:10:00.001+01:002009-08-29T00:12:01.599+01:007 anosDizem-me que estás demasiado apegado a mim. Como é que um filho pode estar demasiado apegado a uma mãe? Existe demasiado?<br />Foste desejado e planeado até ao ínfimo pormenor. Sempre desejei ser mãe e tu foste o meu primeiro bilhete de lotaria premiado. Sorte grande e aproximação numa só jogada. És tudo quanto desejei e mais. Conseguiste ultrapassar todas as minhas expectativas. Lembro-me, tu ainda estavas dentro de mim, de pedir, entre muitas outras coisas mais importantes que as mães pedem, que fosses um bebé bonito. E eras. Parvoíces de primeira viagem, mas foi ouvida.<br />Há sete anos atrás, depois de muitas horas em trabalho de parto sem epidural, lá nasceste. Não senti o que estava à espera. Sonhava que ao primeiro olhar ficaria apaixonada por ti, não fiquei, olhei para ti e percebi que estarias ligado a mim para sempre, mas a paixão, essa foi crescendo com o passar dos dias.<br />Cresceste e tornaste-te em muito mais do que alguma vez pedi ou consegui imaginar.<br />Obrigada por todos os dias encheres a minha vida.<br /><br /><br /><blockquote></blockquote>@nahttp://www.blogger.com/profile/15665308004415907118noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6336563038103080665.post-77270179427811824672009-08-26T23:06:00.003+01:002009-08-27T14:03:53.894+01:00vitórias [o que eu passei para aqui chegar]Consegui.<br />Finalmente consegui.<br />Venci.<br />Perdi batalhas graças ao uso da chantagem, essa arma tão nojenta e tão fácil de ser usada por quem não tem tomates para enfrentar um opositor com dignidade.<br />Perdi batalhas por me deixarem de mãos e pés atados, porque é tão mais fácil cortar as asas a alguém do que deixar voar.<br />Ganhei batalhas porque paguei o que me era exigido, porque movia céus e terra se necessário fosse, porque a minha liberdade, essa, assim como eu, não há cheque que pague.<br />No final, vencem os bons, os que agem com convicção, com força para enfrentar quem aparecer pela frente, os que mesmos que depois de cairem se levantam, os que não se vendem, os que acreditam que a vitória é possível, mas sobretudo os que sonham e que sabem traçar metas e desenhar caminhos para lá chegar.<br />Vencem os que vão a jogo.<br />E, hoje, no dia em que celebro uma das minhas maiores vitórias, olho para trás, porque é quando olho para trás que sei do que sou capaz, vejo o que eu passei para aqui chegar.<br />Cheguei e cheguei de pé.<br /><br /><br /><blockquote></blockquote>@nahttp://www.blogger.com/profile/15665308004415907118noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6336563038103080665.post-74165094553616350422009-08-23T19:56:00.007+01:002009-08-24T00:19:29.015+01:00que bem se está no campo IIEis que de repente a casa se encheu, mais adultos, mais crianças porque as casas querem-se cheias. Muitos saltos para a piscina. O T. surprende pela forma como já nada e braçadeiras já são acessórios prescindíveis. O A. continua feliz e contente com a "sua água". A bicharada também cá continua, ou não estivéssemos no campo. "Abelas" e "môcas" lá fora são aos montes, cá dentro e mortos, pois claro, já se contam várias aranhas, dois louva-Deus, duas centopeias, um genocídio de moscas e ontem uma vespa no meu quarto [arghhhhh, ca noijo]. Mas se as nossas aventuras fossem só de bichos isto era demasiado calmo, para animar o T. resolveu deixar a chave do meu carro dentro da bagageira com o carro trancado. Pois. Telefonema para a assistência da Ford que só consegue resolver rebocando o carro para uma oficina e fazendo uma chave. Telefonema para a seguradora que vai enviar assistência, mas a assistência telefona a dizer que vai rebocar o carro mas que não se responsabiliza por danos causados com o reboque [???]. Reboque não quero, obrigada. De casa, as buscas da chave suplente mostram-se insistentes mas infrutíferas. Não páro de pensar onde poderá estar a malfadada chave, mas com tudo encaixotado e o único caixote provável não ter rasto da dita não facilita. Faço uma marcação na Carglass para amanhã e de calhau na mão tento partir o vidro lateral direito, mas nem partir um vidro do meu próprio carro podia ser uma tarefa fácil. O único ser masculino da casa com mais de 7 anos vem em meu auxílio com aquele ar de superioridade que todos os homens têm quando ajudam uma mulher. Várias tentativas depois, lá consegue. E assim se passa uma tarde animada a apanhar vidros do meu próprio carro, vidro que só não fui eu própria a partir propositadamente, porque nem isso podia ser fácil. No meio disto tudo, o T. só me vai dizendo que nunca mais se esquece da chave dentro do carro. Assim espero. <blockquote><br /><br /></blockquote>@nahttp://www.blogger.com/profile/15665308004415907118noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6336563038103080665.post-39704688819563609432009-08-21T19:08:00.002+01:002009-08-21T19:11:52.725+01:00que bem se está no campoaté ter de mudar uma bilha de gás e ter de meter os meus ricos bracinhos num armário com pelo menos q-u-a-t-r-o osgas [arghhhh].<br />Não fosse pelos miúdos e acho que fazia um tratamento à pele com banhos de água fria, assim como assim e arrepiada por arrepiada, preferia a água fria.<br /><br /><br /><blockquote></blockquote>@nahttp://www.blogger.com/profile/15665308004415907118noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6336563038103080665.post-37257111206247214882009-08-21T11:01:00.001+01:002009-08-21T11:03:08.634+01:00espanto de mãeO A. está a arrumar as cartas do irmão na caixa, pergunto-lhe se quer que o ajude.<br />- Não, obigado!<br />[baba de mãe a escorrer]<br /><br /><br /><blockquote></blockquote>@nahttp://www.blogger.com/profile/15665308004415907118noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6336563038103080665.post-45207723489541066412009-08-20T17:13:00.002+01:002009-08-21T10:34:03.954+01:00histórias de amor IParafraseando uma amiga, sou pirosa, gosto de histórias de amor. Touxe uma nas férias que tinha começado a ler ainda em casa, há dois dias que andava a devorar o livro, acabei-o hoje, antes da sesta. Sempre que acabo um livro que gosto de ler fico com uma sensação de vazio. Acabou. A história fica a pairar-me na mente até me conseguir embrenhar no próximo. Desta vez vai-me custar mais, esta história tem muito dos meus sonhos. Também eu gostava de encontrar o meu paraíso. Um lugar que me prendesse, que me fizesse deixar tudo e mudar-me de "armas e bagagens". Um lugar em que o seu ritmo fosse marcado pelas estações do ano, em que os alimentos mudassem conforme as colheitas, um lugar que permitisse que os meus filhos crescessem livremente e rodeados de pessoas que realmente se interessam. A história que acabei de ler é o meu sonho transformado em páginas escritas de um livro.<br /><br /><br /><blockquote></blockquote>@nahttp://www.blogger.com/profile/15665308004415907118noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6336563038103080665.post-82845046463562623332009-08-19T21:17:00.002+01:002009-08-19T21:50:38.257+01:00normalidadeAfinal o que é a normalidade? Será que consideramos a normalidade como sendo algo que devemos seguir ou ter porque é normal? Porque o rebanho segue por um determinado caminho? Porque o rebanho age de determinada forma? E porque seguem aquele caminho? E porque agem de determinada forma? Será porque é essa a expectativa? E quem não segue? É anormal? É diferente? São as ovelhas negras? São "desrebanhados"? Pode ser que sejam tudo isso, ou não. A questão fulcral é mais como se sentem. Não é fácil ser diferente e se não é fácil aos olhos dos outros aos nossos é ainda mais complicado. A normalidade incutida ao longo da vida, da educação passada de pais para filhos, da maioria que nos rodeia, dificulta a aceitação. Nem sempre a normalidade, que até pode ser bestial para a minha vizinha de baixo e, se calhar para a do lado, tem de me servir e pode, até, revelar-se uma verdadeira besta que me martiriza. E aqui surge uma tremenda luta interna. Se parar para pensar, se analisar prós e contras com toda a clareza, percebo que a minha normalidade é diferente da dos demais, mas é boa para mim e a normalidade dos outros, vista sobre a mesma perspectiva, pode ser castradora e mensageira de chatices com as quais teria de lidar e que ameaçariam a minha paz. Então porquê? Porque me continuo a bater por essa normalidade? Se não estou mal com a minha, se a dos outros pode ser pior, porquê? Talvez por grande parte da minha existência ter sido pautada por uma normalidade completamente diferente da dos outros, a das convenções, agora que está nas minhas mãos a busque. Mas como em quase tudo na vida, acredito que a tomada de consciência de certas coisas me ajuda a distinguir o certo do errado, ou pelo menos, do menos certo, para mim, para a minha normalidade e, assim o rebanho seguirá com a sua e eu serei feliz com a minha.<br /><br /><br /><blockquote></blockquote>@nahttp://www.blogger.com/profile/15665308004415907118noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6336563038103080665.post-5244968658456921992009-08-18T20:55:00.000+01:002009-08-18T20:56:43.535+01:00descobertaso T. descobriu os prazeres de um prato de bom melão com presunto.<br /><br /><br /><blockquote></blockquote>@nahttp://www.blogger.com/profile/15665308004415907118noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6336563038103080665.post-82040337739030891772009-08-18T11:18:00.002+01:002009-08-18T18:58:13.954+01:00a calma dos diasOs nossos dias têm sido calmos. Muito sol, muitos mergulhos e brincadeiras na piscina. Pequenos almoços tomados sob o sol da manhã. Churrascos no carvão ao almoço e ao jantar. Aproveitamos o calor da tarde para pormos o sono em dia antes de mais uma tarde de saltos para a água. A minha leitura está em dia e aproveito a distância e o sossego para alinhar ideias e analisar o último ano. Não vivo do passado mas com ele corrijo trajectos do futuro. Nem sempre há tempo para pensar na vida, no meio da correria dos dias não sobra tempo para "olhar" para as coisas como elas são, ao invés, olhamos para elas como gostaríamos que fossem. Faz-me bem a pausa, a ausência de horários e o tempo sem nada para o encher. Faz-me bem ter os meus filhos a encherem-me o coração, neste tempo só nosso, faz-me bem o isolamento. Afinal, não vale de nada tapar o sol com a peneira. As coisas são como são e ter consciência delas é o primeiro passo para corrigir o que está mal. Mas as correcções ficam para depois, por agora vou-me manter a pairar nesta calma e recarregar baterias ao sol.<br /><br /><br /><blockquote></blockquote>@nahttp://www.blogger.com/profile/15665308004415907118noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6336563038103080665.post-43284927206537298172009-08-17T17:39:00.003+01:002009-08-17T17:50:39.381+01:00férias - a primeira saga - a piscinaO mais velho passou o fim de semana entre mergulhos para a piscina dos crescidos, o mais novo ao mínimo sinal de aproximação recebia um aviso de décibeis elevados [ouvi dizer que os insectos da região estão surdos]. Cansada de o ver na piscina minúscula do Mickey, hoje de manhã corremos os hipers todos da região em busca de uma piscina maior. Claro que, como nada pode ser fácil, só no último é que encontrámos uma com o tamanho ideal. Piscina comprada e rumámos para casa. Depois de almoçarmos e de dormirmos uma sesta, chegou a hora fatídica de encher a nova piscina. Sem bomba e com uma piscina quase maior do que eu, não havia fôlego que aguentasse, felizmente o meu carro é daqueles que vem com kit em vez de pneu sobresselente. Assim, de repente, ocorreu-me, fui à bagageira buscar o kit e toca de encher a dita. Claro que o toca a encher não foi assim tão rápido, mas lá encheu e agora o mais novo está feliz e contente dentro da sua nova piscina.<br /><br /><br /><blockquote></blockquote>@nahttp://www.blogger.com/profile/15665308004415907118noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6336563038103080665.post-88876506185588934942009-08-15T01:22:00.002+01:002009-08-15T01:38:38.089+01:00a última noiteHoje é a última noite nesta casa. Talvez por isso adio a hora de me deitar. Vou descobrindo mais coisas para empacotar e, assim, vou adiando aquele que será o meu último sono dentro destas paredes. A casa não me deixa saudades, desde que para cá vim morar que havia qualquer coisa que não me fazia sentir em casa. Até hoje não percebi o quê. Mas sei que vou ter saudades da varanda, tão aprazivel em noites como a de hoje. Vou ter saudades da varanda dos brinquedos, que permitia que o quarto dos miúdos estivesse sempre arrumado. Vou ter saudades da sala que tantas pessoas queridas albergou em jantares e almoços. Vou ter saudades da cabine de duche, de que tanto me orgulho. Vou ter saudades da cozinha, estudada até ao último detalhe, onde todos insistiam fazer sala. Vou ter saudades de algumas coisas, da casa, por si só, não. <br />A minha próxima noite em casa será na minha verdadeira casa. Uma casa só minha, apenas em meu nome, sem mais ninguém e sem senhorios. Mais um passo. Mais uma meta que cruzo. Lutei, trabalhei e consegui. A minha única dívida será para com o banco e mais ninguém. Minha!<br />Esta nova casa, não será apenas uma casa, será um lar, para mim e para os meus filhos. Faço questão de a transformar com todas as ideias que me borbulham na cabeça para que nunca, ao cruzar a porta da entrada sinta que não estou em casa, verdadeiramente.<br />E irei enchê-la de amigos, como sempre, porque a minha casa é o meu refúgio e os meus amigos têm sempre a porta aberta.<br /><br /><br /><blockquote></blockquote>@nahttp://www.blogger.com/profile/15665308004415907118noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6336563038103080665.post-49380038586393898822009-08-14T11:00:00.001+01:002009-08-14T00:08:46.387+01:00não vejo a hora<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-ysERg8GklurSA3_RFVOsqB6ycI5SAbykLqUEB45YhSlkn3vYVBaqM4hKingmXmBI5FWsk5aSUyngM5wLaZPXOfDNAeBQD9OPPUlihg9Bxiwn8_XLSIorhZ4K1kcl5UUZYWGkGVFbTNw/s1600-h/alentejo.JPG"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 400px; height: 267px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-ysERg8GklurSA3_RFVOsqB6ycI5SAbykLqUEB45YhSlkn3vYVBaqM4hKingmXmBI5FWsk5aSUyngM5wLaZPXOfDNAeBQD9OPPUlihg9Bxiwn8_XLSIorhZ4K1kcl5UUZYWGkGVFbTNw/s400/alentejo.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5369585985110020082" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><blockquote></blockquote>@nahttp://www.blogger.com/profile/15665308004415907118noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6336563038103080665.post-80792659741501863332009-08-12T12:14:00.003+01:002009-08-12T15:10:16.105+01:00mau génio não é mau feitio [repost]Sou exigente, sou e admito-o. Sou-o comigo e com os outros a quem entrego o meu ouro. Costumo dizer ao T, durante as birras parvas dele que eu não mereço que ele esteja a fazer aquele pé de vento porque eu não mereço. Faço-lhe todas as vontades, negoceio com ele, explico-lhe tudo, se lhe digo que não é porque não pode mesmo ser e é injusto que ele arme um circo por algo que eu lhe disse que não. Sou exigente, o miúdo só tem seis anos e eu espero que ele no meio daquela massa cinzenta em que decora nomes de jogadores de futebol, tácticas de jogo, ditongos, palavras novas que assimila todos os dias e milhares de outras coisas que absorve que nem uma esponja seca, no meio de uma loja de brinquedos se lembre que eu lhe estou a dizer que não porque este mês já gastei mais do que devia e, ele tem de perceber. Sim sou exigente com ele. Mas sou-o comigo também. Perco-me em explicações, desdobro-me com correrias de um lado para o outro para conseguir satisfazer suas altezas reais no meio das minhas próprias necessidades e responsabilidades. Com as outras pessoas, com as que de facto me importo acontece o mesmo, sim sou exigente, não me digam que gostam de mim para depois ao primeiro aí que me saia me dizerem ahetalegostavadeteajudarmasnãoposso. Badamerda!!! Eu se gosto estou lá nem que tenha de virar o mundo ao contrário. Gritem lá um aí e vão ver se eu não estou plantada à porta. Não estou? Pois, se calhar já fui brindada também e houve uma descida de divisão. É assim... E desengane-se quem achar que o faço por vingança, faço-o mesmo porque se há coisa que não sou é parva (só quando me faço). Não posso estar sempre a dar qual vaca leiteira sempre pronta a ser espremida e receber palha seca em troca. O leite seca. Dou muito de mim, preocupo-me, estou lá antes do aí, estou lá até no falso alarme. Mas não me fodam.<br />Já estou habituada a ouvir os outros dizerem que tenho mau feitio, que é uma coisa que até me irrita um bocadinho, diga-se em abono da verdade. Isto não é mau feitio. Eu não tenho mau feitio, mau feitio não é ser honesta com os outros, gosto, gosto, não gosto, não gosto e digo-o e pronto. Lá de vez em quando alguém pisa o risco comigo e aí salta-me a tampa. Que nessa altura digam que tenho mau génio, vá... É verdade, admito-o, tenho mau génio, parto o que houver para partir, amuo, barafusto e tudo o mais que eu achar que tenho direito, porque naquele momento o que conta é o que eu acho, porque aquele momento é o momento em que eu rebento, em que extravaso tudo cá para fora, é o meu momento, é o meu grito de basta, só que é quando já não há volta a dar. Se rebento, se extravaso, foi porque andei a encher, a encher, até não caber mais partícula alguma de coisa nenhuma. Enchi, rebentei, acabou. E acaba mesmo, porque quando chega a este ponto, já nem remoer consigo, muito pouco ou nada há a fazer e, a mim resta-me arranjar mais um espacinho na gaveta dos casos arrumados.<br />Chamem-me radical, fria, mau génio, o que quiserem, mas lembrem-se que eu sou das que está lá quando os bonzinhos ou boazinhas assobiam para o lado. Mau feitio? Eu? Pffff... mau génio!<br /><br />[fiossoltos 18/11/2008]<br /><br /><br /><blockquote></blockquote><br /><blockquote></blockquote>@nahttp://www.blogger.com/profile/15665308004415907118noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6336563038103080665.post-4591552266894169442009-08-11T16:32:00.001+01:002009-08-11T16:33:43.042+01:00razõesExiste pelo menos uma razão para que as pessoas evitem fazer mudanças com crianças à mistura.<br /><br /><br /><blockquote></blockquote>@nahttp://www.blogger.com/profile/15665308004415907118noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6336563038103080665.post-15865920223535570872009-08-08T15:40:00.003+01:002009-08-10T12:07:10.053+01:00fabricos<span style="font-style: italic;">"Foste feita para mim."</span><br /><br /><br /><blockquote></blockquote>@nahttp://www.blogger.com/profile/15665308004415907118noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6336563038103080665.post-40775240315491457872009-08-05T22:51:00.002+01:002009-08-05T23:12:42.024+01:00até que nos cruzemos outra vezNão me vou esquecer do sorriso de cumprimento, nem do rasto de perfume que deixava nos corredores. Não me vou esquecer da fatia de bolo que fez questão de me servir, nem do toque afável no braço numa festa. Não me vou esquecer que crescemos todos de mãos dadas com ele. Não me vou esquecer do carisma que emana, do cavalheiro que sempre mostrou ser ou do ser humano que embora poderoso sempre fez por ajudar quem dele precisou.<br />Hoje, na despedida, chorei porque sei que faz falta. Cargos e funções podem ser substituíveis, pessoas não. Há, de facto, pessoas insubstituíveis e este homem faz parte dessas pessoas.<br />Faço questão de não me esquecer de todas estas pequenas coisas que fazem com que este homem seja tão grande, até que nos cruzemos outra vez, num qualquer corredor, onde trocaremos cumprimentos e sorrisos e que após a sua passagem fique o cheiro do seu perfume. Até lá, não me esquecerei, mas sentirei a sua falta.<br /><br /><br /><blockquote></blockquote>@nahttp://www.blogger.com/profile/15665308004415907118noreply@blogger.com4